6 dicas de segurança para subir o Mont Serrat

6 dicas de segurança para subir o Mont Serrat em Aracruz-ES. O estado do Espírito Santo é conhecido por suas praias tropicais e áreas naturais montanhosas e preservadas. Assim, como o município de Aracruz, norte do Espírito Santo é muito conhecido pelo seu litoral. Tem praias paradisíacas, que atraem capixabas e turistas de outros estados.

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Mas o que muita gente ainda não sabe é que o interior de Aracruz, também têm atrativos que proporcionam boas opções de passeios com contato a natureza. Um desses lugares é o Mont Serrat ou Morro do Pelado, onde fica uma igrejinha que já é atração para todos os moradores e para muitos turistas que gostam de aventuras. A igrejinha fica no topo de uma rocha com aproximadamente 800m de altitude.

E eu, mais uma vez quis ir conhecer está riqueza do estado do Espírito Santo, não tinha nem ideia de onde ficava. Saí bem cedo para apreciar o nascer do sol lá em cima do Morro. Confesso que valeu muito a pena.

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Localização

Fica localizado em Taquaral, a 10Km da Sede, Monte Serrat caracteriza-se por um morro de vegetação rasteira desde o sopé até o cume com árvores de pequeno porte e no topo bem no alto da pedra, encontra-se a igrejinha conhecida por igreja de Monte Serrat. E o mais curioso que é possivel acampar no topo.Com barraca autoportante será melhor. Caso não seja, existe um outro morro lateral onde existe espaço com chão para fincar estacas. Ambos protegidos do vento

Acesso

Seguindo pela rodovia ES-124 no sentido BR 101 são 10km a partir do centro da cidade de Aracruz. Inicialmente, deve ser de carro até o pé do Morro onde há um estacionamento. Saindo de Aracruz até este local, o percurso demora 30 minutos no máximo. O asfalto vai até a entrada do portal para o Morro, depois terá 2 km de estrada de chão, muito boa até o estacionamento.

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A partir daí começa a caminhada por uma trilha bem marcada e aberta, possui trechos com escadarias de pedras e bem arborizada, com algumas árvores frutíferas, apesar de ser um pouco íngreme, não tive dificuldade para subir. E olha que foi minha primeira trilha, demorei 2 horas para subir, pois é impossível não parar para apreciar a paisagem.

O contato com a natureza durante a caminhada até a capela, deixa a aventura mais gostosa e rica. Todo o percurso é moderado e não necessita de equipamentos de escalada.

Existem vários pontos com água corrente e tanques, devido a presença de gado e animais nos arredores. A trilha não possui sinalização, mas é um caminho bem fácil de seguir, o trajeto está bem definido, devido a quantidade de pessoas que sobem sempre.

A Igrejinha e sua história

Tudo começou com uma promessa feita para Nossa Senhora de Mont Serrat, é isso mesmo. O senhor Euvaldo Soares Souza, mais conhecido como “Osvaldo Baiano” em cumprimento a esta promessa, construiu a capelinha no topo do morro do pelado, no ano de 1931, quando chegou na região.

Desde então, foi construída em alvenaria com pequenas paredes, embora tenha uma área bastante reduzida. O material de construção foi levado para o alto da pedra no lombo de animais de carga ou às costas de pessoas que ajudaram na obra. Segundo informações, a construção era para “fugir das desgraças do mundo”.

A Capelinha de Monte Serrat também é conhecida por moradores como “igrejinha do Pelado”. É bem pequena, possui um altar, imagens e um livro para os visitantes assinarem. No seu interior cabe no máximo 5 pessoas. Católicos, curiosos, praticantes do ecoturismo e pessoas de toda a região, são atraídos até a igrejinha para conhecer a igreja e lá do alto apreciar uma bela vista da região.

Eu subi bem cedinho, ás 6 hs da manhã, para fugir do sol forte e apreciar o nascer do sol, apesar de ver o sol nascer ainda na subida, confesso que ao chegar no alto do morro e descansar na sombra da igrejinha, fiquei encantada com a vista panorâmica dos relevos, vale verdejantes e do mar. Um verdadeiro espetáculo da natureza.

Quem foi “Osvaldo Baiano”?

Seu verdadeiro nome era Euvaldo Soares Souza, mais conhecido como “Osvaldo Baiano. Era um homem estranho de personalidade exótica, que comumente assustava as pessoas nos primeiros contatos. Não concordava com o procedimento das pessoas de sua época. Mas, “era querido e admirado pelas pessoas que o conheciam bem, pelo seu extraordinário altruísmo em prol dos necessitados que o procurassem”.